11 de maio de 2008

Editorial

É com muito prazer que dou início a mais um editorial. Nesse domingo de dias das mães, certamente o maior presente que todas mães de Praia Grande gostariam de ter é uma cidade decente para se viver. Se cobrarmos as autoridades, um dia essa cidade decente existirá.

Quarta-feira passada aconteceu aquela gloriosa sessão na Câmara de Praia Grande. Gloriosa não por causa dos vereadores, mas por causa da participação popular. O maior jornal da nossa região, talvez de todo litoral paulista, reportou todo acontecido e com muitas fotos. Através do título "Pressão Popular", o repórter discorreu sobre tudo que aconteceu. Diz da participação da população que foi em massa para cobrar o prefeito sobre o escândalo do BNDES. Um grupo de pessoas foram de nariz palhaço. Os próprios servidores municipais, os da área da saúde estavam lá (no caso deles, cobrar aumento de salário que não acontece há dez anos).

Falando em ler jornal, na quinta-feira após a sessão da câmara, quando estava indo ao trabalho passei por frente de uma banca de jornais aqui na Tupi, quase em Ocian. O povo estava indo ao ponto de ônibus mas parava na banca de jornais que fica no caminho; e todo mundo querendo saber notícias do que aconteceu no dia anterior (e não era para saber do resultado do glorioso Corinthians)... Esse verdadeiro "desenho", com aquele céu azul e frio me fez lembrar uma passagem da música de Caetano Veloso chamada Alegria Alegria:

O sol nas bancas de revista
Me enche de alegria e preguiça
Quem lê tanta notícia
Eu vou...

Por entre fotos e nomes
Os olhos cheios de cores
O peito cheio de amores vãos
Eu vou
Por que não, por que não...

Gostaria de aproveitar este fato para quem sabe, na esperança de alguém da Tribuna estar lendo aqui para sugerir que essa empresa crie uma assinatura de seu jornal para ser lido exclusivamente em seu site e claro, que seja acessível a camada mais pobre. Sem gastar com energia para imprimir, com os custos de produção e com a distribuição, e também sem precisar dar uma margem para quem vende, o preço certamente poderia ser bem pequeno. Nas comunidades do Orkut das cidades da Baixada Santista eu percebo que as pessoas gostam de discutir notícias e estar a par do que acontece em sua cidade. O que falta é o produto ter preço compatível com a renda do possível assinante.

Como em outras vezes, é preciso também fazer uma autocrítica. Será que este Blog está sendo útil? Quem o lê desde o começo percebe que geralmente eu presto contas, como também logo no começo prometi que se a prefeitura fizesse a sua parte, eu colocaria aqui fotos dos feitos.

Ontem, sábado, estava eu andando com minha bicicleta na direção da Vila Caiçara quando percebi o barulho de motores cortando grama e quando cheguei no bairro Maracanã vi o pessoal da prefeitura roçando o mato. Como era bem cedo e estavam começando, eu resolvi não me exaltar e esperar. Terça-feira devo ir lá e registrar tudo. Semana passada também, estava voltado da Vila Sônia e percebi que a prefeitura estava passando o veneno, o carro fumacê, no canteiro da ciclovia, ou nas sarjetas (não sei se iriam passar no córrego que margeia a Expresso Sul também). Mas como fui testemunha e tive a oportunidade de tirar uma foto, segue a prova abaixo.


Acredito que essa semana também terei um grande prazer em mostrar aqui o que estão fazendo com o esgoto do lado do terreno baldio que mostrei na reportagem abaixo. Clique no link para ler:
Não é Culpa do Aquecimento Global
Já antecipo que estão reconstruindo o que o mar destruiu e certamente assim que estiver pronto eu mostrarei aqui.

Os meus mais sinceros cumprimento a todas mães desta cidade. Seja moradora ou que acredita na cidade e vem para cá para vir descansar. Que Deus as abençoe.

Um comentário:

Teixeira disse...

Esse carro em questão tem a finalidade de pulverizar herbicida nas ervas daninhas. popularmente chamado de mata-mato, não tem a finalidade de combater mosquitos e não pode e nem deve ser aplicado sobre os corpos de agua, apenas sobre o mato. O serviço é mais eficiente que a velha enxada pois mata o mato por completo, até a sua raiz impedindo q o memo renassa rapidamente.