10 de agosto de 2010

Paz não tem preço

A última coisa que vocês vão esperar aqui em Bristol é ser assaltado, assassinado ou sequestrado. Tentei encontrar uma casa com grades nas janelas mas não tem. De noite é a mesma coisa. Muitas casas nem muro têm. Eu percebo que um fator determinante para combater a violência é a presença do estado e a falta da palavra pode na punição. Aqui o infrator tem a certeza de que se for pego, vai ser severamente punido. Outro ponto, o social, vejo que os produtos que são vendidos aqui estão acessíveis para o poder de compra do povo, ou seja, a grande maioria consegue adquirir a maioria dos produtos que são vendidos. Os impostos ingleses são considerados os maiores da Europa, mas percebo que aqui os preços são bem mais baixos que no Brasil, ou seja, nosso salário é bem menor que dos ingleses, mas o custo dos produtos no Brasil são mais caros que os da Inglaterra. Por isso que não existe contrabando de produtos do Brasil para a Europa. Quem vai querer pagar por algo que aqui na Europa é muito mais barato? Ponho a culpa dessa discrepância de preços nos impostos desproporcionais à renda dos brasileiros e a ganância dos empresários. O que isso tem a ver com a violência? Ora, cerceando o povo de consumir para sobreviver no Brasil, e somando-se a isso a leis que não punem, o campo fica fértil aos infratores brasileiros.

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