13 de novembro de 2008

Bueiros entupidos irritam a população


Venho repetindo aqui a minha preocupação em se gastar dinheiro público com o que não é prioridade para a população de Praia Grande. Gasta-se milhões com o Palácio das Artes mas não tem dinheiro para atender o cidadão que paga seus impostos. Exercer o direito e ir e vir com qualidade, "seco", sem precisar desviar de buracos ou pular água de esgoto é um caminho árduo. Percebam na foto acima um ponto de ônibus na Av. Presidente Kennedy. A regra são pontos de ônibus como esse: sem abrigo, sem banco, para idoso ou deficiente, e chão batido (lama quando chove).


Acima uma típica cidadã praiagrandense sofredora. Ela desceu do ônibus e o ponto estava alagado. Andando na lama com água até os tornozelos teve que se virar para chegar até a Galeria Tupi onde vários empresários investiram muito dinheiro. O empresário que vem a Praia Grande é enganado. Acha que existe aqui prefeito empreendedor, palácios, encubadoras, infra-estrutura, etc., mas depois que investe percebe que cliente não chega ao seu estabelecimento. De que adianta só construir, dar dinheiro para empreiteiras se depois não se faz a conservação do patrimônio público?



A Administração não se preocupa com aquele que chega cansado do trabalho, da escola. O cidadão quando chega a Praia Grande sente como se estivesse chegando numa cidade administrada por sádicos que querem rir daquele que precisa dos serviços públicos funcionando. Pior mesmo quem chega de ônibus lotado e quando vai descer se depara com essa lama toda. Eu não sei como essa gente ainda consegue ser reeleita!

Ano que vem tenho como meta participar da sessões da câmara. Espero que essa gente mude para um horário (noturno) para que quem trabalha possa ir lá participar - nada de se esconder do povo, senhores vereadores!

Um comentário:

Anônimo disse...

poizeh... a gente tentou mudar!
Aliás, aproveito o espaco, a quem possa interessar, este é o link de um pequeno artigo que escrevi, no qual analiso a questão do tempo, na obra A cidade e as serras, de Eça de Queirós, por um viés estritamente estilístico, isto é, que considera o trabalho (meta)lingüístico do autor. Espero que gostem!
http://www.artigonal.com/ficcao-artigos/analise-do-tempo-em-a-cidade-e-as-serras-por-um-vies-estilistico-620397.html