5 de junho de 2010

Era uma vez na Esbórnia


Era uma vez um país chamado Esbórnia. Nesse país, o povo elegia seus representantes, existia democracia. Uma vez, um mouro foi eleito presidente pela população desse país. Ele era um homem muito mau. Ele tinha um assessor chamado Jamili. Jamili mandava tanto na Esbórnia quanto o presidente mouro. Uma vez o Presidente da Esbórnia mandou fazer um grande jardim na orla de seu país. Nesse jardim havia um calçadão, quiosques e uma ciclovia. Jamili possuía vários imóveis e um deles era bem na frente desse jardim. Ele queria aproveitar a ciclovia e abriu um negócio de bicicletas e uma imobiliária também. Mas havia alguns problemas. O imóvel de Jamili ficava numa zona residencial, era preciso também legalizar o seu negócio, abrir firma, etc. Outro problema era que o imóvel de Jamili ficava num edifício residencial, que não havia acesso para os clientes e também no jardim, não existia acesso para que suas bicicletas pudessem passar. O Jardim era intocável, ninguém poderia mudar a sua configuração original. Mas Jamili era muito poderoso na Esbórnia e resolveu tudo: desfigurou o jardim para suas bicicletas passarem, abriu seu negócio no edifício residencial e fez uma entrada para atender seus clientes. Não se sabe se seu negócio foi legalizado. Jamili e o Presidente mouro ficaram cada vez mais ricos, mais poderosos. O povo tinha medo deles. Hoje a Esbórnia é um país pobre, o caos social instalou-se e seus moradores vivem enjaulados em suas casas como animais. O povo da Esbórnia numa lamentou tanto em não pensar antes de votar e escolher o presidente mouro para zelar pelos seus interesses. Os únicos interesses que zelaram, foram do próprio presidente mouro, do Jamili e de todos seus asseclas. Mas a cada quatro anos há eleições na Esbórnia, e o povo que lá vendeu seu voto, foi enganado, agora espera, finalmente, votar em alguém que além de ser honesto, é competente e que vai investir nos serviços públicos essenciais àquela população. Será que eles irão conseguir? Vamos acompanhar o desfecho dessa triste história da Esbórnia, que poderia acontecer em qualquer lugar do mundo, até mesmo no Brasil.

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